Entenda de que maneira os Prebióticos ajudam nas inflamações intestinais

Os prebióticos estão ganhando espaço na alimentação das pessoas, pelos benefícios que oferecem. Veja como eles ajudam também nas inflamações intestinais

Primeiro vamos entender a diferença entre probióticos e prebióticos, para compreender a definição e a função de cada um no nosso organismo.

Os probióticos são as bactérias que trazem benefícios à saúde e nosso organismo. São encontrados em iogurtes, além disso em alimentos e leite fermentado. As bactérias boas, presentes nesses alimentos, ajudam a manter o intestino saudável.

Os prebióticos são os carboidratos que se tornam alimento para estas bactérias. São os alimentos ricos em fibras que ajudam a aumentar as bactérias boas no intestino delgado. Os alimentos prebióticos mais populares são aveia, nozes e legumes.

Como o corpo se beneficia dos prebióticos?

É importante saber como e por que os prebióticos são tão importantes para a nossa saúde e em especial para o intestino. 

Os prebióticos são o combustível que abastece todo o ecossistema do nosso organismo e ajuda a nos mantermos saudáveis. Estimula o crescimento de bactérias protetoras e que são benéficas para nossa saúde e ainda inibe o crescimento das bactérias ruins.

Um dos benefícios do crescimento dos microrganismos bons, é que eles  melhoram a absorção de alguns nutrientes e ainda regulam os níveis de algumas substâncias no nosso corpo, como glicose e colesterol.

Qual a influência dos prebióticos no intestino

A maioria das inflamações intestinais é causada pela adesão de patógenos à parede intestinal, sejam eles bactérias ou fungos, que a atacam quando ela está desprotegida.

Existem 3 camadas de proteção da parede intestinal, quais sejam:

Física: formada por muco, que age como uma barreira física à adesão de patógenos;

Bacteriana: as bactérias dos gêneros Bacillus e Akkermansia, que vivem na camada de muco, são produtoras de bacteriocinas e substâncias bioativas, matam ou repelem a  maioria dos fungos e bactérias que tentem aderir a parede intestinal;

Imunológica: Aproximadamente 70% das células do sistema imunológico estão situadas no endotélio intestinal e são a última barreira de defesa contra patógenos.

O stress é apontado como a principal causa das inflamações intestinais, pois ele provoca a disbiose da microbiota intestinal e a consequente perda da proteção da parede intestinal. Seja ele:

Químico: através de conservantes de alimentos, defensivos agrícolas, medicamentos etc;

Emocional ou dietético: dietas hipercalóricas ou hiper restritivas, o stress provoca a redução das populações das bactérias que defendem a parede intestinal e aumenta as populações das patogênicas.

A síndrome do intestino irritável

Por exemplo, na Síndrome de Intestino Irritável (IBD) a inflamação da parede intestinal é provocada pelo fungo Candida tropicalis, que deveria ser combatido pelas bactérias  Akkermansia muciniphila. Nos portadores da IBD, é comum que a população de Akkermansia esteja muito baixa. 

A ciência ainda não determinou se trata-se de causa ou efeito.

Situação parecida se repete na Colite Ulcerativa (UC) e na Doença de Crohn (CD). Ao contrário da IBD, que é considerada uma doença funcional (relacionada ao stress emocional), a UC e a DC são consideradas doenças de origem genética. No entanto, as duas doenças só ocorrem quando há disbiose da microbiota intestinal, com perda da proteção da parede intestinal.

 A diferença é que os fungos e bactérias, que aderem a parede intestinal indefesa, induzem a expressão dos genes relacionados a estas duas doenças

O tratamento

Embora o tratamento das inflamações intestinais com antibióticos, corticoides e anti-inflamatórios traga alívio imediato, elas acabam se tornando crônicas, por duas razões:

Disbiose da Microbiota Intestinal: os antibióticos acentuam a disbiose e acabam provocando disfuncionalidade do sistema imune, que perpetua o processo.

Só Bactérias Podem Combater Fungos: os fungos que causam as inflamações

intestinais são parte da microbiota intestinal e só as bactérias conseguem controlar a sua população. Porém, com a disbiose, a população dessas boas bactérias diminui e impede o  controle das populações de fungos.

Uma estratégica alternativa, que tem ganhado cada vez mais adeptos, é uso de composições prebióticas, como a EFEOM LL1 + Silimarina, associadas ou não a probióticos, com a finalidade de recuperar as populações das bactérias que protegem a parede intestinal.

Os efeitos costumam aparecer após 20 a 30 dias de uso da composição. No entanto, mesmo com o desaparecimento dos sintomas, é recomendável que se continue usando a EFEOM LL1 + Silimarina, para evitar a volta da disbiose da microbiota intestinal.

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