Quando forem identificadas alterações nas enzimas hepáticas de um paciente, é porque algum problema no fígado está causado este problema. Saiba o que pode ser:
O Fígado é um órgão vital para o bom funcionamento do corpo humano, responsável pelo metabolismo e pela produção de várias substâncias, além de realizar a síntese de sais biliares, produção de hormônios regulação de carboidratos, proteínas e lipídios.
Existem relatos históricos de estudos a respeito da histologia hepática que datam 3000 anos antes de Cristo (segundo Matos 2010) o fígado era considerado o centro das emoções a alma, por esta ideia foi o órgão mais estudado e foco de várias teorias.
Anatomicamente fica na parte cranial do abdômen, sua unidade básica é denominada lóbulo hepático. A estrutura hepática é povoada pelos hepatócitos, que são denominados de células hepáticas.
O Fígado desempenha três funções básicas:
Função Vascular: armazena e filtra o sangue;
Função Metabólica: controle dos sistemas do organismo;
Função excretora e secretora: responsável pela formação da bile.
Para verificar a função hepática, podemos mensurar através das enzimas hepáticas, que podem ser marcadores das lesões hepáticas, as enzimas mais utilizadas são ALT, AST e GGT.
ALT: antigamente chamada de TGP, é uma enzima encontrada nos hepatócitos sendo a mais específica para lesão hepatocelular;
AST: antes chamado TGO, é uma enzima que facilita o metabolismo dos aminoácidos;
GGT: é uma enzima encontrada em vários órgãos além do fígado, quando elevada pode refletir doenças biliares, e abuso de álcool.
As doenças hepáticas
Fosfatase Alcalina é derivada do fígado e ossos. Uma fosfatase alcalina elevada pode ser fracionada para determinar se vem do fígado ou dos ossos. Porém, para confirmar se é de fonte hepática observa se geralmente com a elevação da GGT.
As doenças hepáticas são crônicas e muitas vezes silenciosas. Alguns sintomas relatados pelas pessoas acometidas são:
- dor de cabeça recorrente;
- manchas roxas;
- mal-estar;
- pele ou olhos amarelados;
- perda de apetite;
- urina escura;
- dor na região superior direita do abdômen.
Estes aspectos estão relacionadas ao mau funcionamento do metabolismo, pois o fígado tem uma função muito importante no organismo participando na regulação dos carboidratos, proteínas, e lipídios. Atua ainda na excreção de hormônios e armazenamento de substâncias.
Ocorrendo aumento na quantidade das enzimas hepáticas, há a indicação de mau funcionamento do fígado.
A infiltração de gordura hepática pode estar relacionada a várias patologias tais como: hepatite C, doença alcoólica, hemocromatose, no caso de esteatose hepática.
O diagnóstico pode ser feito por ultrassom e também pelo acompanhamento das enzimas hepáticas principalmente as transaminases.
Gordura no fígado
Na inflamação hepática, o acúmulo de gordura no fígado é resultado de um metabolismo que está disfuncional. Nota-se, se há parâmetros inflamatórios nos exames de sangue, elevação das enzimas hepáticas que podem levar a esteato-hepatite não alcoólica, esta relacionada a síndrome metabólica.
A resistência à insulina e o acúmulo de gordura hepática frequentemente, são resultados do triglicérides que não pode ser metabolizado pelas células do organismo.
A resistência à insulina corrobora para o acúmulo de gordura hepática, impedindo também a sua queima. Ocorre aqui a síndrome metabólica, um ciclo que se repete:
- obesidade;
- resistência à insulina;
- acúmulo de gordura;
- hábitos alimentares errados;
- sedentarismo.
A saúde hepática depende de um metabolismo super eficiente e através da modulação da microbiota intestinal podemos elevar a homeostase fazendo com que este sistema trabalhe em sintonia.
Como os Prebióticos melhoram as inflamações hepáticas
Estudos científicos comprovam que Prebióticos e compostos bioativos com função antioxidante reduzem o estresse oxidativo, melhorando a inflamação hepática. O Magnésio diminui a produção de citocinas, mediadas pelo fator nuclear Nfkb e a a Silimarina exerce função hepatoprotetora.
Também é importante frisar a respeito da produção científica realizada pela EFEOM Nutrição. O Teste Clínico Realizado na FMUSP onde resultados sobre Obesidade, com Voluntários que Consumiram a Composição Prebiótica EFEOM LL1 + Silimarina, em Duplo Cego, por 180 dias, reduziu as Enzimas Hepáticas ALT e AAR: A redução dessas enzimas hepáticas é resultado da redução da atividade oxidativa da glicose no fígado.
Essa redução é muito benéfica para reduzir a fibrose e a cirrose, nos casos de esteatose hepática. Aliás, confirma os resultados de um artigo anterior, sobre o teste pré-clínico com camundongos, que já havia mostrado significativa redução da esteatose e fibrose hepáticas.
Assim atualmente, profissionais de saúde já têm outras opções para o controle das patologias de ordem hepáticas, com a vantagem de fugir dos efeitos colaterais medicamentosos.
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Fonte:
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