
Você sabe o que são prebióticos? São componentes alimentares que não são digeridos pelo organismo, mas que tem benefícios para a saúde. Entenda?
O termo prebiótico surgiu na década de 90 para definir “ingredientes alimentares não digeríveis” que estimulam seletivamente o crescimento e/ou atividade de um grupo específico de bactérias benéficas no trato intestinal. Os prebióticos afetam beneficamente o organismo, melhorando a saúde do seu hospedeiro.
De forma geral, os prebióticos são popularmente conhecidos como fibras alimentares ou fibras dietéticas. Estes compostos são normalmente encontrados abundantemente em alimentos in natura e de origem vegetal.
Compostos diferentes tem a mesma atuação?
Outros compostos, como os fitoquímicos incluindo alcalóides, polifenóis, polissacarídeos e terpenóides, podem exercer atividade prebiótica resultando em benefícios para a saúde. No entanto, a atuação prebiótica de fitoquímicos ainda não está definida sobre sua biodisponibilidade, alvos moleculares e mecanismo de ação.
As fibras dietéticas, tem sido consumida há séculos e trazem benefícios conhecidos para a saúde e o sistema imunológico. Mas definir a fibra alimentar é um verdadeiro desafio.
Definição de fibras
Em linhas gerais as fibras podem ser divididas em duas categorias, como:
- Fibras solúveis
- Fibras insolúveis.
As fibras solúveis recebem essa nomenclatura, pois se dissolvem na água e apresentam efeitos metabólicos no trato gastrintestinal. Elas servem de substrato para a microbiota naturalmente presente no intestino, formam ácidos graxos de cadeia curta e regularizam o trânsito intestinal, tanto na constipação quanto na diarreia. Além disso, diminuem a absorção intestinal de glicose e colesterol.
Já as fibras insolúveis não se dissolvem em água. Apresentam efeito mecânico no trato gastrintestinal e podem servir de substrato para o desenvolvimento de colônias de bactérias benéficas da microbiota intestinal.
As fibras insolúveis também aumentam o bolo fecal e atuam como agente laxativo. Devido a esses efeitos, previnem a constipação e hemorróidas e podem reduzir o risco de câncer de cólon.
Ambos os tipos de fibras têm função prebiótica promovendo o crescimento de bactérias benéficas no trato intestinal.
O consumo de prebióticos
A alta ingestão de prebióticos reduz o risco de desenvolver doença cardíaca coronária, acidente vascular cerebral, hipertensão, diabetes, obesidade e certas doenças gastrointestinais. O aumento da ingestão de fibras reduz a pressão arterial e os níveis séricos de colesterol.
O aumento da ingestão de fibras solúveis melhora a glicemia e a sensibilidade à insulina em indivíduos diabéticos e não diabéticos. A suplementação de fibras em indivíduos obesos aumenta significativamente a perda de peso.
O aumento da ingestão de fibras beneficia vários distúrbios gastrointestinais, incluindo os seguintes: doença do refluxo gastroesofágico, úlcera duodenal, diverticulite, além de melhorar a função imunológica.
A promoção do crescimento das bactérias benéficas que compõe a microbiota intestinal promovido pelos prebióticos são essenciais para a saúde intestinal. Portanto, o consumo de prebióticos é essencial para uma dieta saudável.
Consumir alimentos que contenham prebióticos pode ser um desafio no dia-a-dia. Por isso, incluir o uso de suplementos que contém prebióticos adicionados pode ser uma alternativa efetiva para promover os benefícios dos prebióticos.
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Fonte: P., Nirmala Prasadi V., and Iris J. Joye. 2020. “Dietary Fibre from Whole Grains and Their Benefits on Metabolic Health” Nutrients 12, no. 10: 3045. https://doi.org/10.3390/nu12103045