Atualmente o câncer de mama atinge 2,3 milhões de mulheres a cada ano, sendo o tipo de câncer mais diagnosticado entre a população feminina. Seu diagnóstico precoce e a promoção de campanhas de prevenção, bem como terapias efetivas de tratamento são essenciais para que haja um desfecho positivo com remissão da doença.
Pensando nisso, preparamos um conteúdo com tudo o que você precisa saber sobre o tema. Confira os primeiros sinais do câncer de mama, seus tratamentos e como as terapias complementares podem ser importantes para o bem-estar.
Quais os primeiros sinais de câncer de mama?
Os primeiros sinais podem variar de acordo com os tipos de câncer de mama, entretanto, geralmente são:
- Nódulos: presença de um nódulo ou massa no seio, que pode ser indolor;
- Mudanças na forma ou tamanho da mama: alterações visíveis na aparência do seio;
- Mudanças na pele: enrugamento, descamação ou alteração na coloração da pele da mama ou do mamilo;
- Secreção: saída de líquido do mamilo, que pode ser sanguinolento ou não.
- Sensibilidade ou dor: desconforto ou dor persistente na mama ou na área ao redor.
Qual o maior causador de câncer de mama?
O maior causador de câncer de mama é a exposição a hormônios, especialmente o estrogênio, que pode estar relacionado a fatores como:
- Idade avançada;
- Histórico familiar de câncer de mama;
- Mutação genética (como os genes BRCA1 e BRCA2);
- Início precoce da menstruação ou menopausa tardia;
- Uso prolongado de terapia de reposição hormonal.
Quais os efeitos da silimarina no tratamento do câncer de mama?
O processo de tratamento do câncer de mama pode muitas vezes ser penoso para essas mulheres que já estão fragilizadas. Os medicamentos utilizados até hoje incluem tratamentos longos e com efeitos colaterais muitas vezes debilitantes. Por isso, a busca por terapias complementares que promovam bem-estar e contribuam para os bons resultados do tratamento médico são de extrema importância.
Assim, uma relação muito positiva foi descoberta entre o tratamento do câncer de mama e a silimarina.
A silimarina é conhecida desde a antiguidade e utilizada na medicina alternativa até os dias atuais por seus efeitos terapêuticos anti-inflamatórios e antioxidantes. Estudos científicos mostraram um efeito promissor do uso da silimarina durante o tratamento com drogas quimioterápicas tais como carboplatina, cisplatina e doxorrubicina. A combinação da silimarina com o tratamento convencional quimioterápico exerce um efeito sinérgico contra as células tumorais causadoras do câncer de mama.
Por isso, esse efeito pode ser atribuído às propriedades terapêuticas da silimarina que pode inibir a proliferação de células tumorais, induzir apoptose e restringir o desenvolvimento de metástases atuando em diversos mecanismos celulares. A silimarina pode influenciar os receptores de estrogênio modulando as vias de angiogênese, crescimento, proliferação e apoptose celular, contribuindo para a redução do crescimento tumoral.
Além disso, seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes protegem e promovem a recuperação das células saudáveis, reduzindo os efeitos colaterais debilitantes tipicamente relacionados aos medicamentos fitoterápicos.
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É importante destacar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado sempre devem ser a prioridade e são a melhor forma de se chegar à cura do câncer de mama. No entanto, a silimarina pode ser uma excelente ferramenta complementar para potencializar os efeitos dos protocolos de tratamento convencional. Assim como promover a melhora da qualidade de vida ao longo do tratamento reduzindo os seus efeitos colaterais.
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Fonte: Binienda A, Ziolkowska S, Pluciennik E. The Anticancer Properties of Silibinin: Its Molecular Mechanism and Therapeutic Effect in Breast Cancer. Anticancer Agents Med Chem. 2020;20(15):1787-1796. doi: 10.2174/1871520620666191220142741. PMID: 31858905.