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17/08/2023

Sabe quando você tem algum evento muito importante para realizar e começa a se sentir enjoado ou surge aquela dor de barriga? Então, acontece por conta da comunicação entre sistema digestivo e nervoso. 

Afinal, todo o nosso corpo é interligado e novas sensações são geradas à medida que nosso cérebro e outras estruturas se comunicam. Pensando nisso, preparamos o conteúdo a seguir sobre como funciona esse processo. 

O Que É O Sistema Nervoso?

Conhecido como SNC, o Sistema Nervoso Central tem em sua formação células e tecidos, entre eles os neurônios. De modo geral, os neurônios são as células mais importantes no cérebro. 

Com isso, são responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio interno e externo, realizando a execução de ações e respostas. Além disso, fazem parte do SNC o encéfalo e a medula espinal. É nesta parte que acontece a identificação das mensagens e geração das respostas.

Já no Sistema Nervoso Periférico ou SNP encontramos nervos e gânglios. Por sua vez, são os responsáveis por levar a informação dos órgãos para o SNC e deste para os órgãos.

O Que É O Sistema Nervoso Entérico?

Em contrapartida, o Sistema Nervoso Entérico, conhecido como SNE, pode ser subdividido em três subsistemas: simpático, parassimpático e sistema entérico. É possível encontrar o SNE ao longo de todo trato gastrointestinal. Vale destacar que ele se estende do esôfago ao reto, além estar presente no pâncreas e na vesícula biliar. 

Com isso, o controle neural da função gastrointestinal é predominantemente regido pelos neurônios do sistema nervoso entérico. Assim, podendo haver modulação por parte de neurônios do sistema nervoso simpático, parassimpático e neurônios sensoriais.

Para isso, o controle das funções gastrointestinais é coordenado pelos neurônios, que estão organizados em uma rede de gânglios. Por sua vez são conectados e distribuídos em dois grandes plexos.

De modo geral, os plexos são as fibras nervosas, que são ordenadas e recombinadas, de maneira que todas as fibras que vão para um local específico do corpo se agrupam num nervo. Vale destacar que os dois plexos que controlam as funções gastrointestinais são: Mioentérico e Submucoso.

Plexo Mioentérico e Submucoso

Sendo assim, o primeiro é responsável pelos movimentos do TGI, no controle do peristaltismo. Consequentemente aumentando a contração tônica da parede muscular, a frequência e intensidade da contração e velocidade. 

Enquanto o plexo submucoso controla as secreções ácidas, regulação do fluido (através do epitélio de revestimento) e a intersecção com o sistema imune endócrino do intestino, coordenando a utilização dos nutrientes.

Como curiosidade, existe uma morfologia semelhante entre o cérebro e os agrupamentos de gânglios do intestino, assim apesar de terem funcionamentos distintos e independentes estes dois sistemas nervosos estão sempre em comunicação e interação.

Portanto, o Sistema Nervoso Entérico possui comandos nervosos que regulam as funções gastrointestinais. O medo, por exemplo, faz com que ocorra uma reação do SNC, como uma corrente elétrica, uma sinalização. Este por sua vez envia como um ato reflexo, mais sangue para o estômago, e isto gera a sensação de frio na barriga. 

Esta sensação pode ser sentida quando você desce uma montanha russa. Outro exemplo é quando uma pessoa passa por uma situação de estresse, ansiedade ou mesmo pânico, e pode sentir náuseas, também um ato reflexo desta comunicação entre SNC e SNE.

Além disso, a Adrenalina, Noradrenalina e Cortisol são hormônios com liberação em momentos de estresse, e tem ação direta no trato gastrointestinal, podendo gerar vômitos, enjoo e mal-estar estomacal, além de desarranjos intestinais. 

Relação Entre Sistema Digestivo E Nervoso

O Sistema nervoso entérico e o Sistema nervoso central interagem e juntos participam da regulação da homeostase intestinal, reflexo entérico, modulação intestinal, permeabilidade intestinal e respostas neuroendócrinas imunológicas. 

Isto porque o SNE possui comandos nervosos que regulam as funções gastrointestinais, o que faz com que o sistema digestivo tenha o maior sistema nervoso do corpo humano, logo depois do cérebro.

Afinal, o intestino é um órgão fascinante e possui um sistema nervoso próprio e bem peculiar, tendo por volta de 500 milhões de neurônios, que produzem 90% de serotonina, que funciona como mensageira entre cérebro e intestino. 

Além disso, existem também mais de 30 outros mensageiros químicos no intestino, que fazem comunicação intermitente com o cérebro. Portanto, funciona como um circuito elétrico onde a corrente deve passar para que haja a produção de energia, como um processo de condução de energia. 

Neste processo o cérebro recebe a informação, o caminho que os comandos percorrem é o nervo vago, que caminha pelo tórax e segue para o sistema gastrointestinal. 

O nervo vago é uma via de mão dupla, quando passamos por uma situação de estresse, ansiedade, ou mesmo pânico podemos ter desarranjo intestinal imediato, isto ocorre por conta destas informações entre cérebro e intestino.

Vale destacar que nos Estados Unidos, centros de pesquisa lançaram o Projeto Microbioma Humano, com um mapeamento dos micro-organismos que povoam nossos sistemas. A partir disso, conseguindo entender como a flora intestinal pode interferir até em nosso comportamento, as bactérias que moram em nosso intestino têm a capacidade de produzirem espécies de moléculas que têm ação na comunicação do sistema nervoso.

Quando a microbiota intestinal está desequilibrada, mensagens não ficam completas. Com isso, passam a transmitir sinais errados para os neurônios abrindo campo para ansiedade e depressão. A liberação e a distribuição de serotonina ficam prejudicadas, também favorecendo o aparecimento de transtornos emocionais.

Como Melhorar A Comunicação Entre Sistema Digestivo e Nervoso?

De modo geral, pessoas com uma alimentação rica em gorduras e açúcares, sem a prática de atividades físicas, e com uso frequente de antibióticos, tendem a ter uma microbiota intestinal desequilibrada. Desse modo, pode estar prejudicando assim a comunicação entre cérebro e intestino, podendo gerar desconfortos emocionais e crônicos.

Por isso, compreender este percurso é fundamental para entender a ação do EFEOM LL1 e associações. Afinal, é justamente aí onde ele age, favorecendo que as colônias boas de bactérias cresçam e entrem em equilíbrio dos filos, melhorando a comunicação cérebro/intestino. 

Portanto, com o avanço da ciência é possível ter uma outra visão a respeito daquilo que pode funcionar como protocolo em pacientes com desordens de humor. Assim, atualmente os profissionais de saúde podem ter outra visão e traçar condutas mais assertivas para seus pacientes.

Conclusão

Agora que você já sabe tudo sobre o sistema digestivo e nervoso é possível entender a importância do EFEOM LL1. Por isso, para ter uma melhor qualidade de vida, encontre os melhores produtos no site

Por fim, para acompanhar outros conteúdos e ficar por dentro de tudo que envolve a boa qualidade de vida, confira nosso blog

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