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19/03/2024

A complexidade do sistema imunológico humano continua a surpreender pesquisadores e profissionais da saúde, revelando conexões interessantes entre a nutrição e a imunidade. 

Nesse contexto, os polissacarídeos beta-glucanos atuam como protagonistas, destacando-se por seus potenciais benefícios para fortalecer as defesas do organismo. 

Neste artigo, exploraremos a relação entre a imunidade e os polissacarídeos beta-glucanos, apresentando sua influência sobre o sistema imunológico e os potenciais efeitos na saúde humana.

Qual é o conceito de imunidade?

Durante muito tempo acreditou-se que a memória imunológica era um traço exclusivo da imunidade adaptativa, porém pesquisas recentes contestam isso. Ou seja, mostram que indivíduos que pertencem à imunidade inata também podem desenvolver responsividade modificada de longo prazo a estímulos externos ou ambientais, retornando a um estado não ativado. Este fenômeno é conhecido como ‘memória imune inata’, ‘imunidade treinada’ ou ‘treinamento inato’.

Os principais gatilhos conhecidos da imunidade treinada são moléculas derivadas de microrganismos patogênicos como bactérias e vírus. No entanto, outras moléculas provenientes do meio externo como os beta-glucanos e partículas endógenas, como lipoproteína de baixa densidade oxidada e cristais de urato monossódico, também podem o promover a imunidade treinada induzir fenótipos treinados em células do sistema imune inato.

Além disso, com a modernização da sociedade e avanços da medicina, nossa exposição a essas partículas aumentou drasticamente nas últimas décadas. Principalmente com o amplo uso médico de carreadores de drogas à base de nanopartículas, uso de contrastes para diagnóstico de doenças, adjuvantes, próteses e um aumento na poluição ambiental.

Qual a relação da imunidade treinada com os beta-glucanos?

Os beta-glucanos são polissacarídeos mais comumente presentes no farelo de grãos de cereais, leveduras, alguns fungos, cogumelos e bactérias. Desse modo, são partículas externas que podem induzir imunidade treinada em macrófagos, aumentando sua resposta inflamatória da via do Toll-like 4 (TLR4) afetando a resposta a longo prazo das células inatas. 

As consequências da imunidade treinada podem ser benéficas, como, aumentar a proteção contra doenças provocadas por agentes patogênicos, além de reduzir o agravamento de quadros de reação alérgica ou processo inflamatórios crônicos.

Portanto, o consumo de beta-glucanos se provou capaz de induzir o fenótipos treinados nas células do sistema imune inato. Desse modo, pode representar uma alternativa terapêutica não farmacológica para a manutenção da saúde imunológica ao longo dos anos.

Como aumentar a imunidade?

Aprimorar a imunidade é uma busca constante para muitas pessoas, especialmente em tempos de preocupação com a saúde. Entre as principais maneiras de obter sucesso é manter uma alimentação saudável. 

Para isso, é necessário desenvolver uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Além disso, priorize alimentos ricos em vitaminas e minerais, como vitamina C, vitamina D, zinco e selênio, que desempenham papéis importantes na função imunológica.

A prática de exercícios moderados e regulares podem melhorar a função imunológica, além de proporcionar diversos outros benefícios à saúde, como a redução do estresse e a melhoria do sono.

Vale destacar que o sono de qualidade desempenha um papel crucial na regulação do sistema imunológico. Portanto, mantenha uma rotina de sono regular, com cerca de 7 a 9 horas de sono por noite, para garantir uma função imunológica ótima.

O que é bom para aumentar a imunidade?

Além das dicas anteriores, em alguns casos, suplementos específicos, como vitamina D, vitamina C, zinco ou prebióticos, podem ser benéficos para fortalecer o sistema imunológico, especialmente em indivíduos com deficiências nutricionais ou condições médicas específicas.

Para isso, as cápsulas LL1 podem ser uma ótima alternativa. Afinal, alguns nutrientes que podem contribuir nesse processo incluem a ingestão de zinco presente nas cápsulas LL1. Vale destacar que o zinco é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico e contribui para a renovação efetiva das células no mesmo. 

Já o magnésio das cápsulas LL1 desempenha um papel importante na prevenção da senescência do sistema imunológico. Ele está envolvido na ativação e função de várias células imunológicas, como linfócitos, macrófagos e células natural killer (NK). Sendo assim, modulando a inflamação crônica de baixo grau é um fator importante na senescência imunológica. 

O selênio encontrado nas cápsulas LL1 atua como um componente importante de várias enzimas antioxidantes, incluindo a glutationa peroxidase, que protege as células do estresse oxidativo que pode causar danos celulares e contribuir para o envelhecimento e a disfunção imunológica.

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À medida que avançamos no entendimento da complexidade do sistema imunológico, torna-se cada vez mais claro que a nutrição desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde. 

Assim, os polissacarídeos beta-glucanos representam uma promissora fronteira de pesquisa, oferecendo insights valiosos sobre como podemos fortalecer nossas defesas naturais. 

Ao incorporar esse conhecimento em nossa abordagem nutricional, podemos potencializar nossa imunidade e promover um bem-estar duradouro.

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Fonte: Muñoz-Wolf N, Lavelle EC. Promotion of trained innate immunity by nanoparticles. Semin Immunol. 2021 Dec 29:101542. doi: 10.1016/j.smim.2021.101542. Epub ahead of print. PMID: 34973890.

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