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13/02/2023

A maioria das inflamações intestinais é causada pela adesão de patógenos à parede intestinal, sejam eles bactérias ou fungos, que a atacam quando ela está desprotegida. Veja:

Quando surgem sintomas como sensação de barriga estufada, vômito, azia, dor abdominal, cólicas e intestino preso, já é um alerta de que você está tendo algum tipo de inflamação intestinal. Geralmente o problema ocorre pelo consumo de alimentos ou água contaminada, mas também pode ser causado por problemas mais graves. 

A parede do intestino tem três camadas de proteção, se estiver desprotegido a infecção pode  atacar. As três camadas são:

👉- Física: formada por muco, que age como uma barreira física à adesão de patógenos;

👉- Bacteriana: as bactérias dos gêneros Bacillus e Akkermansia, que vivem na camada de muco, são produtoras de bacteriocinas e substâncias bioativas, matam ou repelem a maioria dos fungos e bactérias que tentem aderir a parede intestinal;

👉 – Imunológica: Aproximadamente 70% das células do sistema imunológico estão situadas no endotélio intestinal e são a última barreira de defesa contra patógenos.

Quais são as principais causas das inflamações intestinais?

O stress é apontado como a principal causa das inflamações intestinais, pois ele provoca a disbiose da microbiota intestinal e a consequente perda da proteção da parede intestinal. Seja ele químico, por conservantes de alimentos, defensivos agrícolas, medicamentos, etc, ou ainda emocional ou dietético, através de dietas hipercalóricas ou hiper restritivas. Desta forma, o stress provoca a redução das populações das bactérias que defendem a parede intestinal e aumenta as populações das patogênicas.

Mas dificilmente as patologias do intestino têm uma causa só, é mais comum se manifestarem a partir de uma sequência de fatores genéticos, de hábitos ou maus hábitos físicos.

O sedentarismo, o consumo de álcool em excesso, bem como a má alimentação, são as principais causas que contribuem para os problemas no intestino.

Principais problemas

Algumas das infecções do intestino mais comuns:

👉Doença de Crohn;

👉Retocolite ulcerativa;

👉Síndrome do intestino irritável 

👉Infecção no intestino;

👉Doença Celíaca;

👉Diverticulite;

👉Colite Isquêmica;

👉Hemorróidas;

👉Câncer de intestino.

Por exemplo, na Síndrome de Intestino Irritável, (IBD), a inflamação da parede intestinal é provocada pelo fungo Candida tropicalis, que deveria ser combatido pelas bactérias Akkermansia muciniphila. Nos portadores da IBD, é comum que a população de Akkermansia esteja muito baixa. A ciência ainda não determinou se trata-se de causa ou efeito.

Situação parecida se repete na Colite Ulcerativa (UC) e na Doença de Crohn (CD). Ao contrário da IBD, que é considerada uma doença funcional, isto é,  relacionada ao stress emocional. Já a UC e a DC são consideradas doenças de origem genética. No entanto, as duas doenças só ocorrem quando há disbiose da microbiota intestinal, com perda da proteção da parede intestinal. A diferença é que os fungos e bactérias, que aderem a parede intestinal indefesa, induzem a expressão dos genes relacionados a estas duas doenças.

O melhor tratamento para inflamações intestinais

Embora o tratamento das inflamações intestinais com antibióticos, corticoides e anti-inflamatórios traga alívio imediato, elas acabam se tornando crônicas, por duas razões:

👉 Disbiose da Microbiota Intestinal: os antibióticos acentuam a disbiose e acabam provocando disfuncionalidade do sistema imune, que perpetua o processo.

👉- Só bactérias Podem Combater Fungos: os fungos que causam as inflamações intestinais são parte da microbiota intestinal e só as bactérias conseguem controlar a suas populações. Porém, com a disbiose, a população dessas boas bactérias diminui e impede o controle das populações de fungos.

Uma estratégia alternativa, que tem ganhado cada vez mais adeptos, é uso de composições prebióticas, como a EFEOM LL1 + Silimarina, associadas ou não a probióticos, com a finalidade de recuperar as populações das bactérias que protegem a parede intestinal. 

Os efeitos costumam aparecer após 20 a 30 dias de uso da composição. No entanto, mesmo com o desaparecimento dos sintomas, é recomendável que se continue usando a EFEOM LL1 + Silimarina, para evitar a volta da disbiose da microbiota intestinal. 

Então, conseguimos sanar algumas dúvidas sobre inflamações intestinais? Continue acompanhando nosso blog e saiba mais sobre saúde e bem estar.

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