Os prebióticos estão ganhando espaço na alimentação das pessoas, pelos benefícios que oferecem. Veja como eles ajudam também nas inflamações intestinais
Primeiro vamos entender a diferença entre probióticos e prebióticos, para compreender a definição e a função de cada um no nosso organismo.
🤜🏻Os probióticos são as bactérias que trazem benefícios à saúde e nosso organismo. São encontrados em iogurtes, além disso em alimentos e leite fermentado. As bactérias boas, presentes nesses alimentos, ajudam a manter o intestino saudável.
🤜🏻Os prebióticos são os carboidratos que se tornam alimento para estas bactérias. São os alimentos ricos em fibras que ajudam a aumentar as bactérias boas no intestino delgado. Os alimentos prebióticos mais populares são aveia, nozes e legumes.
É importante saber como e por que os prebióticos são tão importantes para a nossa saúde e em especial para o intestino.
Os prebióticos são o combustível que abastece todo o ecossistema do nosso organismo e ajuda a nos mantermos saudáveis. Estimula o crescimento de bactérias protetoras e que são benéficas para nossa saúde e ainda inibe o crescimento das bactérias ruins.
Um dos benefícios do crescimento dos microrganismos bons, é que eles melhoram a absorção de alguns nutrientes e ainda regulam os níveis de algumas substâncias no nosso corpo, como glicose e colesterol.
A maioria das inflamações intestinais é causada pela adesão de patógenos à parede intestinal, sejam eles bactérias ou fungos, que a atacam quando ela está desprotegida.
Existem 3 camadas de proteção da parede intestinal, quais sejam:
🤜🏻Física: formada por muco, que age como uma barreira física à adesão de patógenos;
🤜🏻Bacteriana: as bactérias dos gêneros Bacillus e Akkermansia, que vivem na camada de muco, são produtoras de bacteriocinas e substâncias bioativas, matam ou repelem a maioria dos fungos e bactérias que tentem aderir a parede intestinal;
🤜🏻 Imunológica: Aproximadamente 70% das células do sistema imunológico estão situadas no endotélio intestinal e são a última barreira de defesa contra patógenos.
O stress é apontado como a principal causa das inflamações intestinais, pois ele provoca a disbiose da microbiota intestinal e a consequente perda da proteção da parede intestinal. Seja ele:
Químico: através de conservantes de alimentos, defensivos agrícolas, medicamentos etc;
Emocional ou dietético: dietas hipercalóricas ou hiper restritivas, o stress provoca a redução das populações das bactérias que defendem a parede intestinal e aumenta as populações das patogênicas.
Por exemplo, na Síndrome de Intestino Irritável (IBD) a inflamação da parede intestinal é provocada pelo fungo Candida tropicalis, que deveria ser combatido pelas bactérias Akkermansia muciniphila. Nos portadores da IBD, é comum que a população de Akkermansia esteja muito baixa.
A ciência ainda não determinou se trata-se de causa ou efeito.
Situação parecida se repete na Colite Ulcerativa (UC) e na Doença de Crohn (CD). Ao contrário da IBD, que é considerada uma doença funcional (relacionada ao stress emocional), a UC e a DC são consideradas doenças de origem genética. No entanto, as duas doenças só ocorrem quando há disbiose da microbiota intestinal, com perda da proteção da parede intestinal.
A diferença é que os fungos e bactérias, que aderem a parede intestinal indefesa, induzem a expressão dos genes relacionados a estas duas doenças
Embora o tratamento das inflamações intestinais com antibióticos, corticoides e anti-inflamatórios traga alívio imediato, elas acabam se tornando crônicas, por duas razões:
🤜🏻Disbiose da Microbiota Intestinal: os antibióticos acentuam a disbiose e acabam provocando disfuncionalidade do sistema imune, que perpetua o processo.
🤜🏻Só Bactérias Podem Combater Fungos: os fungos que causam as inflamações
intestinais são parte da microbiota intestinal e só as bactérias conseguem controlar a sua população. Porém, com a disbiose, a população dessas boas bactérias diminui e impede o controle das populações de fungos.
Uma estratégica alternativa, que tem ganhado cada vez mais adeptos, é uso de composições prebióticas, como a EFEOM LL1 + Silimarina, associadas ou não a probióticos, com a finalidade de recuperar as populações das bactérias que protegem a parede intestinal.
Os efeitos costumam aparecer após 20 a 30 dias de uso da composição. No entanto, mesmo com o desaparecimento dos sintomas, é recomendável que se continue usando a EFEOM LL1 + Silimarina, para evitar a volta da disbiose da microbiota intestinal.
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