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20/10/2021

Você conhece os benefícios das β-glucanas? As β-glucanas são um grupo de fibras solúveis ou insolúveis biologicamente ativos de fontes naturais com relevância médica comprovada. As condições de extração do β-glucano são altamente responsáveis pela proporção da fração solúvel e insolúvel. As β-glucanas são isoladas principalmente das paredes celulares de leveduras, fungos e cereais. Entre os cereais, o maior teor de β-glucanas pode ser encontrado na cevada e aveia, estando presente também em outros cereais, porém em quantidades muito menores. Outras fontes de β-glucanas
incluem leveduras, como Saccharomyces cerevisiae, cogumelos, como Maitake e Shiitake, e algas marinhas, como a Laminaria sp.


Os β-glucanos com ligações β- (1 → 3) e alto grau de polimerização são completamente insolúveis em água são os imunomoduladores mais comumente consumidos. São reconhecidas por terem atividades antitumorais, anti-inflamatórias, antiobesidade, antialérgicas, antiosteoporóticas e imunomoduladoras. Os benefícios das β-glucanas no combate de infecções, como doenças bacterianas, virais, fúngicas e parasitárias. Além disso, podem promover a cicatrização de feridas e aliviar lesões.


Contudo, as β-glucanas solúveis em água, os benefícios das β-glucanas têm características comprovadas de prevenção de doenças cardiovasculares, redução nos níveis séricos de colesterol total e frações (LDL e VLDL),
bem como no auxílio na manutenção do peso corporal. As β-glucanas podem também reduzir os fatores de risco associados ao diabetes mellitus, controlando os níveis de glicêmicos. Desta forma, vale ressaltar que as β-glucanas são compostos bioativos naturais e podem ser consumidos por via oral, como um suplemento alimentar ou como parte de uma dieta diária, e são considerados seguros para uso além de demonstrarem inúmeros efeitos benéficos para a saúde.


(BASHIR; CHOI, 2017)BASHIR, K. M. I.; CHOI, J. S. Clinical and physiological perspectives of β-glucans: The past, resent, and future. International Journal of Molecular Sciences, v. 18, n. 9, 2017.

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