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06/07/2022

A disbiose é um processo comum que pode trazer muitos problemas de saúde. Entenda suas causas e como tratar!

A Disbiose é uma condição clínica que acontece quando a microbiota intestinal está sofrendo algum desequilíbrio de suas bactérias que compõem a flora intestinal. Ou seja, isso acontece quando há uma variação na quantidade e na distribuição de bactérias presentes no intestino, onde o número de bactérias patogênicas, que fazem mal para o organismo, é superior ao número de “bactérias boas”.

A microbiota intestinal  saudável é composta por aproximadamente 60% de bactérias do filo Bacteroidetes, 30% do filo Firmicutes e 10% de outros filos. Numa microbiota disbiótica, estas proporções se alteram significativamente, podendo se inverter e chegarem a ser de somente 30% de Bacteroidetes, 55% de Firmicutes e 15% de outros filos.

Assim há algumas consequências causadas pelas Disbiose que podem ser leves ou bem graves para o trato gastrointestinal. Podendo afetar a absorção de nutrientes, a digestão, o sistema imunológico e a qualidade de vida do indivíduo que está sofrendo com essa condição. 

Desta forma, os sintomas da disbiose podem ser percebidos por mudanças comportamentais como a piora do sono e do humor. Ou também por conta de mudanças no cronograma do intestino e pelo surgimento de problemas de imunidade, tais como alergias, intolerâncias, diabetes e obesidade. 

Qual é a causa da disbiose?

O início de uma Disbiose se dá com alterações em quatro neurotransmissores: serotonina, dopamina, GABA e noradrenalina, que são regulados por bactérias dos gêneros Ruminococcus, Bacillus, Lactobacillus e E. coli, respectivamente. 

Esses hormônios, ou neurotransmissores, são responsáveis por nossa racionalidade, alegria, saciedade e impulsividade, respectivamente. Ou seja, quando o intestino está em disbiose o humor e as emoções são fortemente prejudicados.

O desequilíbrio da microbiota intestinal pode acontecer devido a vários fatores, mas principalmente por conta da má alimentação. Por conta do grande consumo de alimentos industrializados, que possuem altos índices de carboidratos refinados, açúcar simples e gorduras saturadas. Combinados com uma dieta pobre em fibras ou um consumo de alimentos com grande concentração de agrotóxicos. Essa costuma ser a principal causa de disbiose.

A disbiose também pode ser uma consequência de um grande uso de medicamentos, como, por exemplo, os antibióticos e os remédios para diminuição da acidez estomacal. 

Além disso, o estresse e a poluição também são fatores que promovem o desequilíbrio na microbiota do intestino. Maus hábitos de vida como o grande consumo de álcool e o hábito de fumar, além de fatores genéticos, são outros desencadeadores para a disbiose.

Disbiose e as Inflamações Intestinais Crônicas

Quando uma pessoa está em um quadro de disbiose, toda a microbiota intestinal fica em desequilíbrio. O que causa irritação nas paredes do intestino, causando grande inflamações intestinais que podem evoluir para doenças como: Doença de Crohn (DC), Colite Ulcerosa (CU) e Colite Indeterminada (CI). 

Todas essas são doenças sistémicas, imunomediadas, caracterizadas pela existência de uma inflamação crônica com alvo preferencial no trato gastrointestinal. 

Neste caso, se o indivíduo estivesse com a microbiota em equilíbrio as “boas bactérias” que vivem na camada de muco que forra as paredes intestinais serviriam como uma barreira física contra o ataque de bactérias e outros patógenos indesejáveis, evitando assim as doenças inflamatórias do intestino (DII). 

Além disso, as “boas bactérias” produzem bacteriocinas, uma toxina proteinácea ou peptídica produzida para inibir o crescimento de estirpes bacterianas. Em outras palavras, essas bactérias produzem uma substância semelhante a um antibiótico natural, que ajuda a controlar a acidez e são responsáveis pela altura das vilosidades intestinais. 

Além disso, elas também dão  apoio ao sistema imune intestinal e ajudam a regular importantes hormônios neurotransmissores do cérebro, tais como serotonina, dopamina, GABA e noradrenalina, citados no inicio desse conteúdo.

Assim, quando o intestino está em disbiose causada por estresse, há uma significativa redução da camada de muco e da população das boas bactérias que protegem as paredes intestinais. 

Restando ao sistema imune tentar defender as paredes intestinais sozinho. Porém, quando há somente a defesa pelo sistema imunológico, criam-se inflamações dolorosas, desenvolvendo assim doenças como a Síndrome de Intestino Irritável, Pólipos e Varizes (hemorroidas), que são clássicas inflamações oriundas da disbiose da microbiota intestinal. 

Para que essas doenças possam regredir é necessário a recuperação da microbiota, o que explicaremos passo a passo a seguir.

Como tratar a Disbiose?

Como você pode ver, a disbiose é causada basicamente pela má alimentação e estresses, ações que são praticamente corriqueiras em nossa vida moderna. Mas saiba que há formas de tratar a disbiose para que as doenças possam regredir e seu corpo voltar a ter vitalidade e manter as emoções sob controle. Há duas formas principais de tratamento.

O primeiro caminho é reduzir as suas causas, que geralmente estão relacionadas ao estresse, seja ele químico (antibióticos, alimentos industrializados, álcool e fumo) ou emocional.

O segundo caminho é fornecer “alimentos” para que as populações das espécies de bactérias que foram reduzidas durante a disbiose possam se recuperar. Isso se faz com uma dieta rica em fibras, com um período de sono de pelo menos 7 horas diárias e com atividade física equivalente a pelo menos 3 horas semanais de caminhada.

Como o estilo de vida moderno sempre envolve alguma carga de estresse emocional ou químico, é desejável que se forneça um reforço extra de “alimentos” para aquelas espécies de bactérias que mais contribuem para reduzir os efeitos do estresse. Isso se faz com o consumo diário de prebióticos.

O papel dos prebióticos no tratamento da disbiose

Alguns prebióticos são eficientes para multiplicar as populações de lactobacilos, bacilos, ruminococcus e akkermansia. Que estão bastante envolvidos em ajudar a regular os níveis de neurotransmissores no cérebro e em proteger as paredes intestinais contra a invasão de patógenos e toxinas. 

Outros tipos de prebióticos são mais eficientes em reduzir as populações das bactérias que costumam se multiplicar durante a disbiose. Estes últimos agem como nano ratoeiras de bactérias indesejáveis.

Além disso, durante as disbiose há a tendência de queda da absorção de certos minerais, tais como zinco, magnésio e selênio, que já são normalmente escassos nos alimentos e na água brasileiros. Portanto, é preciso repô-los, para que todo o corpo volte a funcionar adequadamente. 

E uma ótima forma de realizar essa reposição é por meio do consumo de suplementos como o EFEOM LL1, que foi desenvolvido para ajudar a recuperar a sua microbiota intestinal das disbioses e contém diversos tipos de prebióticos e minerais, nas proporções necessárias.

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