O diabetes é o aumento de açúcar no sangue. Quando o caso se agrava, é preciso entender qual é o tipo de diabetes, as causas e iniciar um tratamento específico. Entenda:
Quando nos alimentamos, é normal que a quantidade de glicose no sangue aumenta e seja transformada em energia para o bom funcionamento do corpo, isso graças a ação da insulina produzida naturalmente. Mas quando o pâncreas, órgão responsável pela produção da insulina, já não faz o seu trabalho com eficiência, este açúcar nos sangue começa a trazer problemas, ou seja, o diabete e a insulina precisam ser aplicados em forma de medicamento. É desta forma que começa a aumentar os níveis de glicose no sangue e o paciente passa a desenvolver a doença.
Por definição, a resistência à insulina pode ser descrita como o comprometimento da ação da insulina.
A insulina é o hormônio pancreático responsável por transportar a glicose da corrente sanguínea para o interior das células. Em casos de resistência à insulina, esse transporte é prejudicado levando ao acúmulo de glicose na corrente sanguínea, também conhecido como hiperglicemia que está presente tanto em casos de resistência à insulina, pré-diabetes e diabetes tipo 2.
O pré-diabetes é um estado de hiperglicemia em que o limiar para diabetes ainda não foi atingido, podendo levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e também de doenças cardiovasculares. O pré-diabetes pode evoluir para o diabetes tipo 2 em si, que é caracterizado pelo elevado nível de glicose no sangue, resistência à insulina e diminuição ou ausência da produção de insulina. Em muitos casos os sintomas manifestam-se de forma gradual e lenta. Os principais fatores relacionados
com o surgimento dessas doenças estão a obesidade, o sedentarismo e uma alimentação pouco saudável.
A hiperglicemia leva ao aumento da produção de marcadores de inflamação crônica como as citocinas, contribuindo para a geração de espécies reativas de oxigênio (EROS), o que acabam por causar estresse oxidativo. Por outro lado, o aumento do estresse oxidativo e a inflamação podem levar à resistência à insulina e diminuição da secreção de insulina. Levando a formação de um ciclo vicioso entre hiperglicemia e resistência à insulina. Por isso, o tratamento adequado da hiperglicemia e inibição da superprodução de EROS é crucial para prevenir o início do diabetes.
A mudança de estilo de vida, hábitos alimentares, além de manter a prática de atividades físicas, são algumas maneiras de reduzir a possibilidade de desenvolver o diabetes. Diante disso, ainda é preciso saber se você pode herdar a doença de seus familiares, porque o diabetes é hereditário.
Mas existem alguns outros cuidados e atenção com a sua saúde que reduz possibilidade de desenvolver a doença, são eles:
👉 Reduz o consumo de açúcar nas suas refeições e fora delas;
👉Aumente a quantidade de alimentos integrais na sua alimentação;
👉Alimentos ricos em fibras reduzem os riscos de diabetes;
👉Pratique atividades físicas com regularidade;
👉Mantenha o peso sob controle;
👉Evite o álcool e o tabagismo.
Por ser uma doença silenciosa, o diabetes afeta milhões de pessoas em todo o mundo e está entre as dez primeiras causas de morte. Entre as complicações que podem surgir a longo prazo estão doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, retinopatia diabética que pode causar perda da visão, insuficiência renal e problemas de cicatrização.
Considerando as altas taxas de prevalência de doenças metabólicas ligadas à resistência à insulina, estudos sobre a microbiota intestinal têm crescido consideravelmente abordando o papel da microbiota intestinal como mediador cardiometabólico na modulação da sensibilidade à insulina.
Os dados disponíveis mostram os efeitos benéficos consistentes da suplementação de prebióticos e alguns probióticos para manter a integridade da barreira intestinal, e bom funcionamento do sistema imunológico e metabolismo a longo prazo em pessoas com obesidade e risco cardiometabólico. Desta forma, a suplementação com prebióticos e probióticos, associada a um estilo de vida saudável, pode representar uma estratégia para prevenção do surgimento de quadros de resistência à insulina. Assim como, em combinação com terapias medicamentosas quando necessário, atuar como uma terapia integrativa promovendo um melhor controle da doença para pessoas diabéticas.
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