Será que dormir mal engorda? Entenda como os distúrbios do sono podem afetar o seu metabolismo.
A curta duração do sono está associada à obesidade em vários estudos populacionais ao longo dos anos. Vários caminhos podem vincular os distúrbios do sono ao ganho de peso e obesidade, incluindo aumento da ingestão de alimentos, diminuição do gasto de energia e mudanças nos níveis de hormônios reguladores do apetite, como a leptina e a grelina.
Outros fatores relativamente novos que estão contribuindo para a restrição de sono é o uso de multimídias. Exemplos clássicos são assistir televisão, uso de celular, computador e internet. Isso tudo pode agravar o comportamento sedentário e aumentar a ingestão calórica.
Além disso, o trabalho por turnos, as longas horas de trabalho, o estresse do dia-a-dia, e o aumento do tempo de ida e volta do trabalho também favorecem o ganho de peso e os distúrbios metabólicos relacionados à obesidade. Justificando que todos esses fatores possuem uma forte ligação com tempos de sono mais curtos.
Por isso, durante os últimos 30 anos, as taxas de privação parcial do sono e obesidade aumentaram.
A privação parcial do sono, definida como dormir menos que 6 horas por noite, possui uma relação direta com fatores relevantes para a prevenção do ganho de peso e promoção da perda de peso.
Isso tudo revela o desequilíbrio do balanço energético, já que uma relação inversa entre obesidade e duração do sono foi comprovada. Ou seja, pessoas com menor tempo de duração do sono tendem a ter o índice de massa corporal (IMC) maior.
Entre os mecanismos pelos quais a privação parcial do sono pode afetar o equilíbrio energético está a regulação do apetite. A redução do sono pode interromper a regulação dos hormônios relacionados com o controle do apetite no cérebro, especificamente aumentando a grelina e diminuindo a leptina.
O aumento da vigília pode levar ao aumento dos níveis de grelina, hormônio responsável por transmitir o sinal de fome ao cérebro. O desequilíbrio deste hormônio pode promover episódios de grande ingestão de alimentos e desequilíbrio do balanço energético.
Por outro lado, a leptina tem como principal função reduzir o apetite e informar o cérebro que os estoques de energia em forma de gordura estão adequados. Como o pico de liberação da leptina ocorre durante a noite, a privação de sono pode levar também à redução da leptina e consequentemente diminuição do gasto energético.
Por isso, durante o processo de emagrecimento, buscar um padrão de sono regular pode representar uma estratégia para pessoas que enfrentam dificuldades para controlar o peso.
Uma ferramenta que pode contribuir para restabelecer padrões normais de sono é através do uso de suplementos nutracêuticos que contenham elementos prebióticos, já que o consumo de fibras prebióticas como FOS contribuem para melhora do sono REM e não-REM.
Fonte:
St-Onge MP. Sleep-obesity relation: underlying mechanisms and consequences for treatment.
Obes Rev. 2017 Feb;18 Suppl 1:34-39. doi: 10.1111/obr.12499. PMID: 28164452.
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