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09/05/2023

Será que dormir mal engorda? Entenda como os distúrbios do sono podem afetar o seu metabolismo.

A curta duração do sono está associada à obesidade em vários estudos populacionais ao longo dos anos. Vários caminhos podem vincular os distúrbios do sono ao ganho de peso e obesidade, incluindo aumento da ingestão de alimentos, diminuição do gasto de energia e mudanças nos níveis de hormônios reguladores do apetite, como a leptina e a grelina. 

Outros fatores relativamente novos que estão contribuindo para a restrição de sono é o uso de multimídias. Exemplos clássicos são assistir televisão, uso de celular, computador e internet. Isso tudo pode agravar o comportamento sedentário e aumentar a ingestão calórica.

 Além disso, o trabalho por turnos, as longas horas de trabalho, o estresse do dia-a-dia, e o aumento do tempo de ida e volta do trabalho também favorecem o ganho de peso e os distúrbios metabólicos relacionados à obesidade. Justificando que todos esses fatores possuem uma forte ligação com tempos de sono mais curtos.

Aumento dos distúrbios do sono na população.

Por isso, durante os últimos 30 anos, as taxas de privação parcial do sono e obesidade aumentaram

A privação parcial do sono, definida como dormir menos que 6 horas por noite, possui uma relação direta com fatores relevantes para a prevenção do ganho de peso e promoção da perda de peso. 

Isso tudo revela o desequilíbrio do balanço energético, já que uma relação inversa entre obesidade e duração do sono foi comprovada. Ou seja, pessoas com menor tempo de duração do sono tendem a ter o índice de massa corporal (IMC) maior.

Qualidade do sono X regulação do apetite

Entre os mecanismos pelos quais a privação parcial do sono pode afetar o equilíbrio energético está a regulação do apetite. A redução do sono pode interromper a regulação dos hormônios relacionados com o controle do apetite no cérebro, especificamente aumentando a grelina e diminuindo a leptina. 

O aumento da vigília pode levar ao aumento dos níveis de grelina, hormônio responsável por transmitir o sinal de fome ao cérebro. O desequilíbrio deste hormônio pode promover episódios de grande ingestão de alimentos e desequilíbrio do balanço energético. 

Por outro lado, a leptina tem como principal função reduzir o apetite e informar o cérebro que os estoques de energia em forma de gordura estão adequados. Como o pico de liberação da leptina ocorre durante a noite, a privação de sono pode levar também à redução da leptina e consequentemente diminuição do gasto energético.

Por isso, durante o processo de emagrecimento, buscar um padrão de sono regular pode representar uma estratégia para pessoas que enfrentam dificuldades para controlar o peso.

Uma ferramenta que pode contribuir para restabelecer padrões normais de sono é através do uso de suplementos nutracêuticos que contenham elementos prebióticos, já que o consumo de fibras prebióticas como FOS contribuem para melhora do sono REM e não-REM.

Fonte:

St-Onge MP. Sleep-obesity relation: underlying mechanisms and consequences for treatment.

Obes Rev. 2017 Feb;18 Suppl 1:34-39. doi: 10.1111/obr.12499. PMID: 28164452.

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