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22/11/2022

Entenda a relação de neurotransmissores com um sono de qualidade e uma imunidade alta, essenciais para a manutenção da homeostase. 

A regulação do sistema neurológico talvez seja a mais importante descoberta relacionada ao efeito Efeom. A melhora da homeostase se apoia em um tripé constituído pelos sistemas: neurológico, metabólico e imunológico. Ou seja, depende de um perfeito equilíbrio entre as partes do eixo neurometabólicoimunológico.

Continue a leitura e entenda a relação do sono com a regulação do sistema neurológico e a manutenção da homeostase. 

A relação entre sono e estresse crônico

Ao longo de milhões de anos, o sistema nervoso evoluiu para enfrentar momentos agudos de estresse, de alta intensidade porém de pouca duração. Essencialmente, os motivos para haver estresse ao longo da evolução humana estavam relacionados a momentos de fome, ou mesmo de momentos de luta corporal pela sobrevivência ou de uma caçada. 

Ao final do dia, tendo retornado a segurança das cavernas, os efeitos do estresse eram praticamente eliminados, durante uma longa jornada de sono profundo, com a eliminação do cortisol produzido durante os momentos de estresse. Também durante o sono profundo, havia a liberação do hormônio do crescimento. 

Dessa forma, o sistema imunológico voltava ao seu normal, após a imunossupressão do cortisol e do hormônio do crescimento e acelerava a construção de novas células. Ambos os processos são essenciais para curar as feridas produzidas pelo estresse. 

Porém, nas últimas décadas, o estresse agudo foi substituído pelo estresse crônico. Estamos expostos a formas de estresse mais amenas do que as lutas corporais e os momentos de fome. Porém tão ou mais críticas devido ao caráter permanente de seus efeitos. 

Pois impedem as quantidades mínimas necessárias de sono profundo para eliminar o excesso de cortisol produzido durante o dia. Além de impedir a liberação das quantidades de hormônio do crescimento, que são essenciais para a reposição das células que estão defeituosas. 

Com isso, gradativamente instala-se um quadro de inflamação crônica, que piora a homeostase do organismo. E é a causa primordial da maioria das doenças autoimunes. Tais como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, alergias, câncer, artrites, etc. 

Quais são os tipos de estresse?

Existem dois tipos de estresse que pioram a homeostase. Um é o exógeno, que inclui o estresse emocional, o desconforto ambiental, ou a ingestão de patógenos e substâncias tóxicas. 

O outro é o endógeno, representado pelas diversas reações do nosso organismo a problemas de saúde, orgânicos ou mentais. As inflamações crônicas e os radicais livres são as maiores fontes desse tipo de estresse. 

Porém, os problemas emocionais, como ansiedade, depressão e luto também podem ter importante papel sobre esse tipo de estresse. 

Ambos os tipos provocam a liberação do cortisol, um imunossupressor, que causa a redução da serotonina cerebral e da dopamina. Com sérios prejuízos para o sono, para a atividade da biogênese mitocondrial e para o funcionamento correto do sistema imunológico. 

Dessa forma, a  melhor estratégia para eliminar ou controlar os efeitos do estresse crônico, ao qual a maioria das pessoas está submetida, pode ser o controle da regulação diária dos níveis de serotonina e cortisol, entre outros neurotransmissores importantes para o nosso cérebro. 

O papel da serotonina no organismo e a relação com o sono e a regulação do sistema neurológico

Há dois tipos de serotonina em nosso organismo. Embora tratem da mesma molécula derivada do aminoácido triptofano, eles nunca se comunicam. São elas:

Serotonina circulante: representa cerca de 90% de toda a serotonina do nosso corpo, produzida principalmente no intestino. 

O combustível para sua produção é o ácido lático e o propiônico, cuja produção é feita pelos lactobacilos e bifidobactérias da microbiota intestinal. Dessa forma, quanto maior a população dessas boas bactérias, maior tende a ser a produção de serotonina circulante. 

Isso tende a provocar maior peristaltismo e, por consequência, uma maior frequência de evacuações. 

Serotonina cerebral: representa cerca de 10% de toda serotonina do nosso corpo e é produzida pela glândula pineal. Essa serotonina atua como neurotransmissor cerebral, sendo responsável pelo equilíbrio emocional. 

Ou seja: em escassez produz um estado de depressão e, em excesso, um estado de euforia e ansiedade. Além disso, é matéria prima para a produção da melatonina, o hormônio do sono. 

Podemos dizer que a falta de serotonina leva a pouco sono profundo, e seu excesso facilita a mais sono profundo. De forma geral, o normal é termos 25% do total de tempo de sono na forma de sono profundo (NREM 3). Podendo essa proporção chegar próximo aos 40%. 

Em pessoas com sono de alta qualidade, como os adolescentes, é conhecido dos estudiosos que o consumo de prebióticos, principalmente o fos e gos, leva ao aumento das populações de lactobacilos e bifidobactérias, bem como seus efeitos sobre o aumento do número de evacuações. Dessa forma, melhora a imunidade. 

Continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre saúde e bem-estar. 

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