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05/06/2023

Os distúrbios da tireoide podem ser causados pelo TSH elevado. Entenda este conjunto de reações, as causas e como pode ser combatido.

Nosso corpo possui diversas glândulas que produzem hormônios e substâncias essenciais para o pleno funcionamento do organismo. Uma dessas glândulas, a tireoide, pode, de forma bastante comum, apresentar alterações que causam o hipertireoidismo e hipotireoidismo. O TSH alto pode ser um dos indicadores de hipotireoidismo. 

O que é TSH?

A tireoide é uma glândula localizada abaixo da laringe, que produz os hormônios T3 e T4, responsáveis pelo metabolismo do corpo. Ela é controlada por outra glândula, a hipófise, que fica no cérebro, e é a responsável pela produção do TSH, o hormônio estimulador da tireoide.

O TSH, produzido pela hipófise, ativa as funções da tireoide, sendo produzido nas quantidades necessárias para manter o bom funcionamento do organismo.

TSH baixo indica que a tireoide está produzindo os hormônios T3 e T4 em excesso. Assim, a hipófise passa a produzir menos TSH para desestimular a produção desses dois hormônios e estabilizar os níveis no corpo.

Já um nível TSH elevado pode indicar que a tireoide está produzindo seus hormônios em baixa quantidade. Isso é um indicativo de hipotireoidismo, é uma doença mais comum que atinge a glândula.

Qual a relação entre o intestino e a tireoide?

Existe uma relação importante entre patologias intestinais e a tireoide. A tireoidite de Hashimoto tem relação com o hipotireoidismo por exemplo. 

Por sua vez o hipertireoidismo é uma patologia de ordem autoimune, e muitas vezes indivíduos com estas comorbidades podem ter também inflamações intestinais importantes e desequilíbrio da microbiota intestinal

Algumas queixas frequentes, como: cansaço, mal-estar, tremor, sudorese excessiva, intolerância ao calor, alterações menstruais, queda de cabelo, sonolência, ganho de peso, constipação, entre outros, podem indicar problemas com a tireoide. 

O TSH alto pode ter relação com hipotireoidismo, e quando desregulado influência o funcionamento da tireoide. Estando elevado pode evidenciar que a tireoide não está produzindo hormônios em quantidades suficientes.

Em nosso intestino, dentro do sistema povoado por bactérias, ocorrem alguns mecanismos que tem ação direta em nosso sistema imunológico, e por sua vez, atuam na regulação da homeostase.

Consequências das doenças autoimunes

Ácido graxos de cadeia curta que são fabricados pelas fibras que contém algumas bactérias, podem aumentar a concentração de células T e redução das células Th17 que possuem características inflamatórias.

As doenças autoimunes em sua totalidade (reforçando que temos uma imensa gama destas doenças), tem uma característica comum, que é a desabilitação do sistema imunológico. Neste processo ocorrem as micro inflamações em nosso organismo, e as respostas do sistema imunológico começam a ficar ineficientes.

Uma microbiota intestinal equilibrada protege o epitélio intestinal, o qual estando íntegro blinda o organismo da passagem de substâncias tóxicas para a corrente sanguínea. Também um epitélio intestinal saudável irá absorver melhor zinco e selênio que tem uma ação importante na sintetização e função dos hormônios tireoidianos

Existe uma relação entre algumas bactérias e micronutrientes que participam do bom funcionamento da tireoide, portanto a melhora na absorção intestinal e a suplementação destes faz com que o organismo receba quantidades eficientes de zinco e selênio.

A partir de um sistema imunológico equilibrado e epitélio intestinal íntegro irá formar fator de proteção contra a patologias oriundas da tireoide, e também uma opção de controle das mesmas.

Como este problema pode ser controlado?

A composições do EFEOM LL1 + Efeom Silimarina, além dos Prebióticos e Silimarina possuem também Betaglucanas, Minerais Quelatos entre eles o Zinco e o Selênio. Esta, composição beneficia muito a microbiota intestinal, uma vez que alimenta as bactérias boas do organismo, aumentando sua população equilibrando os filos de bactérias, levando a Eubiose.

Alguns estudos científicos comprovam que a suplementação com Prebioticos consegue auxiliar pacientes com hipotireoidismo diminuindo a necessidade da utilização de remédios para o controle dos níveis de TSH, com o benefício de não terem contra indicações como as opções medicamentosas.

Também é importante frisar a respeito da produção científica realizada pela EFEOM Nutrição do Teste Clínico Realizado na FMUSP. Neste estudo sobre Obesidade, o resultado com Voluntários que Consumiram a Composição Prebiótica EFEOM LL1 + Silimarina, em Duplo Cego, por 180 dias, houve redução do TSH.

 Isso sinaliza que a modulação do sistema endócrino, através da reversão da disbiose intestinal e por consequência, também beneficiou a tiroide. Assim atualmente profissionais de saúde já têm outras opções para o controle das disfunções da tireoide, com a vantagem de fugir dos efeitos colaterais medicamentosos.

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Referências:

Medscape. Hypothyroidism. Disponível em:<https://emedicine.medscape.com/article/122393-overview>. Acesso em 01 de dezembro de 2021. 

Medscape. Hashimoto Thyroiditis. Disponível em: https://emedicine.medscape.com/article/120937-overview>. Acesso em 01 de dezembro de 2021.

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Entendendo a Tireoide: Hipotireoidismo. Disponível em: <https://www.endocrino.org.br/entendendo-a-tireoide-hipotireoidismo/>. Acesso em 01 de dezembro de 2021.

Sgarbi, Jose A. et al. Consenso brasileiro para a abordagem clínica e tratamento do hipotireoidismo subclínico em adultos: recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia [online]. 2013, v. 57, n. 3 [Acessado 6 Dezembro 2021] , pp. 166-183. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0004-27302013000300003>.

Departamento de Tireoide do SBEM. The Brazilian consensus for the clinical approach and treatment of subclinical hypothyroidism in adults: recommendations of the thyroid Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism. Disponível em: <https://www.tireoide.org.br/wp-content/uploads/2020/07/subclinical_hypothyroidism_clinical_approach.pdf>. Acesso em 04 de dezembro de 2021. 

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