Os distúrbios da tireoide podem ser causados pelo TSH elevado. Entenda este conjunto de reações, as causas e como pode ser combatido.
Nosso corpo possui diversas glândulas que produzem hormônios e substâncias essenciais para o pleno funcionamento do organismo. Uma dessas glândulas, a tireoide, pode, de forma bastante comum, apresentar alterações que causam o hipertireoidismo e hipotireoidismo. O TSH alto pode ser um dos indicadores de hipotireoidismo.
A tireoide é uma glândula localizada abaixo da laringe, que produz os hormônios T3 e T4, responsáveis pelo metabolismo do corpo. Ela é controlada por outra glândula, a hipófise, que fica no cérebro, e é a responsável pela produção do TSH, o hormônio estimulador da tireoide.
O TSH, produzido pela hipófise, ativa as funções da tireoide, sendo produzido nas quantidades necessárias para manter o bom funcionamento do organismo.
TSH baixo indica que a tireoide está produzindo os hormônios T3 e T4 em excesso. Assim, a hipófise passa a produzir menos TSH para desestimular a produção desses dois hormônios e estabilizar os níveis no corpo.
Já um nível TSH elevado pode indicar que a tireoide está produzindo seus hormônios em baixa quantidade. Isso é um indicativo de hipotireoidismo, é uma doença mais comum que atinge a glândula.
Existe uma relação importante entre patologias intestinais e a tireoide. A tireoidite de Hashimoto tem relação com o hipotireoidismo por exemplo.
Por sua vez o hipertireoidismo é uma patologia de ordem autoimune, e muitas vezes indivíduos com estas comorbidades podem ter também inflamações intestinais importantes e desequilíbrio da microbiota intestinal
Algumas queixas frequentes, como: cansaço, mal-estar, tremor, sudorese excessiva, intolerância ao calor, alterações menstruais, queda de cabelo, sonolência, ganho de peso, constipação, entre outros, podem indicar problemas com a tireoide.
O TSH alto pode ter relação com hipotireoidismo, e quando desregulado influência o funcionamento da tireoide. Estando elevado pode evidenciar que a tireoide não está produzindo hormônios em quantidades suficientes.
Em nosso intestino, dentro do sistema povoado por bactérias, ocorrem alguns mecanismos que tem ação direta em nosso sistema imunológico, e por sua vez, atuam na regulação da homeostase.
Ácido graxos de cadeia curta que são fabricados pelas fibras que contém algumas bactérias, podem aumentar a concentração de células T e redução das células Th17 que possuem características inflamatórias.
As doenças autoimunes em sua totalidade (reforçando que temos uma imensa gama destas doenças), tem uma característica comum, que é a desabilitação do sistema imunológico. Neste processo ocorrem as micro inflamações em nosso organismo, e as respostas do sistema imunológico começam a ficar ineficientes.
Uma microbiota intestinal equilibrada protege o epitélio intestinal, o qual estando íntegro blinda o organismo da passagem de substâncias tóxicas para a corrente sanguínea. Também um epitélio intestinal saudável irá absorver melhor zinco e selênio que tem uma ação importante na sintetização e função dos hormônios tireoidianos
Existe uma relação entre algumas bactérias e micronutrientes que participam do bom funcionamento da tireoide, portanto a melhora na absorção intestinal e a suplementação destes faz com que o organismo receba quantidades eficientes de zinco e selênio.
A partir de um sistema imunológico equilibrado e epitélio intestinal íntegro irá formar fator de proteção contra a patologias oriundas da tireoide, e também uma opção de controle das mesmas.
A composições do EFEOM LL1 + Efeom Silimarina, além dos Prebióticos e Silimarina possuem também Betaglucanas, Minerais Quelatos entre eles o Zinco e o Selênio. Esta, composição beneficia muito a microbiota intestinal, uma vez que alimenta as bactérias boas do organismo, aumentando sua população equilibrando os filos de bactérias, levando a Eubiose.
Alguns estudos científicos comprovam que a suplementação com Prebioticos consegue auxiliar pacientes com hipotireoidismo diminuindo a necessidade da utilização de remédios para o controle dos níveis de TSH, com o benefício de não terem contra indicações como as opções medicamentosas.
Também é importante frisar a respeito da produção científica realizada pela EFEOM Nutrição do Teste Clínico Realizado na FMUSP. Neste estudo sobre Obesidade, o resultado com Voluntários que Consumiram a Composição Prebiótica EFEOM LL1 + Silimarina, em Duplo Cego, por 180 dias, houve redução do TSH.
Isso sinaliza que a modulação do sistema endócrino, através da reversão da disbiose intestinal e por consequência, também beneficiou a tiroide. Assim atualmente profissionais de saúde já têm outras opções para o controle das disfunções da tireoide, com a vantagem de fugir dos efeitos colaterais medicamentosos.
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